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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Um simples jogo ou algo mais? O xadrez é considerado de forma unânime como um entretenimento profundamente intelectual. No entanto, muitos estudiosos indicam que este esporte é também uma poderosa ferramenta educativa. A capacidade do cálculo, da concentração, a responsabilidade, e a tomada de decisões, são algumas das habilidades que a prática do xadrez na infância ajudam a reforçar. E rapidamente pode vir a se tornar – como a música – uma disciplina opcional; o Senado já deu um parecer favorável. 

Há mais de dois séculos, Goethe definiu o xadrez como “um excelente exercício mental”. Desde então, milhares de investigações têm estudado a relação entre este jogo e o intelecto humano. Os resultados delas têm sido bem similares: o xadrez influi positivamente na formação da personalidade, e sua prática ajuda os estudantes a assimilarem novos conhecimentos. 

Um dos problemas mais preocupantes para os educadores em nossos dias, e que causa a maior parte dos fracassos escolares, é o fenômeno da dispersão que sofrem os alunos. Em um contexto que cada vez oferece estímulos mais rápidos e superficiais (televisão, computadores, vídeo-games...), e que pedem menos concentração, muitos jovens encontram problemas quando se deparam com atividades que exigem um esforço mental, como um exame e o próprio estudo das matérias. O xadrez, de uma forma lúdica – já que não deixa de ser um jogo – é um excelente treinamento neste sentido, pode ajudar os alunos a disciplinar sua capacidade de concentração para poder aplicá-la nos momentos necessários. 

Mas as vantagens do xadrez não param por aí, Aprender a analisar sistematicamente os problemas, expor idéias, conclusões e soluções, avaliar antecipadamente as vantagens e inconvenientes de uma decisão, aprender a planejar, responsabilizar-se por seus atos e assumir suas conseqüências, aumentar a autonomia e controlar a impulsividade são apenas algumas das contribuições do xadrez na construção do caráter de uma pessoa.

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